O primeiro-ministro holandês anunciou um prolongamento de três semanas, até 9 de fevereiro, do confinamento nos Países Baixos. O objetivo é travar o número de contágios. Mark Rutte disse que quase todos vão entender que “não havia outra escolha”.
“Os números não estão a cair rápido o suficiente e agora também estamos a lidar com a ameaça da variante britânica do coronavírus. E estamos muito preocupados com esta variante”, afirmou Rutte.
O Reino Unido registou esta terça-feira mais 45 mil novos casos de Covid-19 e 1243 mortes, o segundo valor diário mais alto desde o início da pandemia. A ministra do Interior pediu mais empenho no cumprimento das restrições e garantiu que a polícia vai ser mais severa com os infratores para proteger o Serviço Nacional de Saúde e para salvar vidas.
“Se não desempenharem o vosso papel, os nossos altruístas agentes da polícia, que andam por aí a arriscar as suas vidas todos os dias para nos manterem seguros, farão cumprir os regulamentos”, alertou Priti Patel.
Ao contrário do Reino Unido e dos Países Baixos, a Ucrânia ainda não recebeu vacinas contra a Covid-19. O governo de Kiev já pediu ajuda à União Europeia, e na semana passada, 13 estados membros encorajaram Bruxelas a ajudar os países da Parceria Oriental na vacinação contra o coronavírus.
Por toda a Europa continuam os protestos contra os sucessivos confinamentos e os efeitos para a economia. Em Itália, centenas de trabalhadores do setor das viagens reuniram-se em Roma. Em França, um dos últimos protestos juntou os profissionais dos ginásios.