O governo russo alega que as tropas que concentrou junto à fronteira com a Ucrânia e a península da Crimeia são regulares rotinas de supervisão militar. Contudo, a NATO avisou o Kremlin para parar com o que classifica de comportamento agressivo. Tendo em conta a anexação de território ucraniano em 2014, há temores sobre novas incursões, mas um analista militar russo independente, Alexander Golts, desvaloriza o caso como sendo mera tática política: "Não creio que a Rússia esteja a planear iniciar uma guerra, mas antes a chantagar os países ocidentais com a ameaça de uma eventual guerra".